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Dólar nas alturas: O que isso significa para o Mercado Imobiliário?
O dólar em alta, chegando a R$5,86 no fim de outubro, tem gerado preocupação no mercado imobiliário. Atualmente, está cotado em R$5,79, mas o valor elevado coloca pressão no mercado e pode influenciar o setor imobiliário. Por um lado, isso pode atrair investidores estrangeiros, tornando imóveis brasileiros mais baratos para quem vem de fora. Além disso, o turismo tende a se beneficiar, impulsionando as locações de temporada. No entanto, a valorização da moeda americana também pode pressionar a inflação e elevar os juros, dificultando o acesso ao crédito e reduzindo a demanda por imóveis.
Outro impacto relevante é no custo das construções, já que materiais como aço, alumínio e cobre acompanham os preços internacionais e podem ficar mais caros. Além disso, o aumento no preço dos combustíveis encarece o transporte de insumos. Especialistas apontam que, embora os efeitos imediatos possam ser limitados, o maior problema está na falta de confiança dos investidores na economia brasileira. A instabilidade econômica e a falta de controle fiscal podem comprometer ainda mais o setor no longo prazo.
Home Staging: A estratégia que pode acelerar a venda de imóveis
O home staging é uma técnica de marketing imobiliário que consiste em preparar e decorar um imóvel para torná-lo mais atraente aos compradores. Criando ambientes neutros e acolhedores, essa estratégia ajuda os interessados a visualizar melhor o espaço e enxergar seu potencial. Originado nos Estados Unidos nos anos 1970, o método vem ganhando força no Brasil por acelerar a venda e valorizar os imóveis, tornando o processo mais eficiente tanto para proprietários quanto para imobiliárias.
Além de reduzir o tempo de venda em até 50%, o home staging aumenta o valor percebido do imóvel, gerando negociações mais vantajosas. Anúncios com fotos de ambientes organizados e bem decorados atraem mais visualizações e visitas, diferenciando o imóvel no mercado competitivo. Para aplicar a técnica, basta despersonalizar os espaços, investir em limpeza e organização, realizar pequenos reparos e usar uma decoração neutra e bem iluminada. Essa abordagem melhora a experiência do comprador, facilitando a decisão de compra e otimizando as negociações.
Alta dos aluguéis impacta classe média e aquecerá mercado de locação
A alta da taxa Selic tornou o financiamento imobiliário mais caro, dificultando a compra de imóveis e impulsionando o mercado de aluguel. Em fevereiro, os preços dos aluguéis subiram 12,92% em 12 meses, bem acima da inflação oficial. Em São Paulo, o aluguel médio por metro quadrado chegou a R$59,19, com bairros como Itaim Bibi e Pinheiros ultrapassando os R$90,00. A demanda crescente e a oferta limitada contribuíram para a valorização dos imóveis, especialmente em cidades como Salvador, que teve uma alta de 34,61% nos aluguéis.
Para a classe média, a situação é ainda mais desafiadora, já que muitas famílias não conseguem acessar financiamentos ou programas sociais de habitação. Enquanto isso, investidores enxergam oportunidades de lucro, com rendimentos de locação chegando a 8,41% ao ano em algumas cidades. A partir de 2028, no entanto, a reforma tributária promete impactar os grandes proprietários com novas regras de tributação, afetando quem tem rendimentos anuais superiores a R$240 mil com aluguéis.