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O Airbnb já mudou o mundo — Agora é o mundo que quer mudar o Airbnb

O Airbnb, que começou como uma proposta colaborativa de hospedagem, acabou se tornando um agente disruptivo no mercado imobiliário e turístico global, gerando conflitos em cidades turísticas como Barcelona, Veneza e Florença. A explosão de imóveis voltados exclusivamente para locações de curta duração desestruturou bairros residenciais, aumentou preços de aluguel e criou tensões entre moradores, turistas e o setor imobiliário. No Brasil, o cenário segue a mesma tendência, com grandes cidades já sentindo o impacto da redução na oferta de moradias tradicionais e casos de golpes praticados por falsos locatários, o que acendeu o debate jurídico sobre os limites desse modelo.

Para conter os danos, países e cidades buscam regular a atuação da plataforma, e no Brasil, o STJ já reconheceu o direito de condomínios proibirem locações por temporada quando a convenção estipula uso residencial. Além disso, discute-se no Congresso a reforma do Código Civil para regulamentar esse tipo de locação e proteger a harmonia urbana. Especialistas defendem que a solução não está em proibir o Airbnb, mas sim em reorganizar sua operação, conciliando o direito à propriedade, a necessidade de moradia acessível e a importância econômica do turismo.

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