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Selic vai para 14,74%, maior nível desde 2006

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, fixando-a em 14,75% ao ano — o maior patamar desde 2006. A decisão, tomada de forma unânime, foi motivada por expectativas de inflação ainda desancoradas, resiliência da atividade econômica e pressões no mercado de trabalho. Pela primeira vez na gestão de Gabriel Galípolo, o Copom não antecipou um direcionamento para os próximos passos, sinalizando a elevada incerteza do cenário econômico atual.


No comunicado, o BC reforçou que o cenário demanda uma política monetária contracionista prolongada para garantir a convergência da inflação à meta, sem descartar novas altas nos juros. O Copom também reduziu a projeção de inflação para 2026, estimando o IPCA em 3,6%, mas destacou que os riscos — tanto de alta quanto de queda — seguem elevados. Fatores como o ambiente externo adverso, incertezas na política comercial dos EUA e oscilações nos preços das commodities foram apontados como determinantes para os próximos meses. A próxima reunião do colegiado está agendada para os dias 17 e 18 de junho.

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Bh lidera na frente de SP e RJ na rentabilidade imobiliária

Belo Horizonte se tornou a cidade com maior rentabilidade imobiliária do país em 2024, superando São Paulo e Rio de Janeiro. A combinação de valorização e alta demanda fez com que os imóveis residenciais na capital mineira apresentassem um retorno médio de 26,6%, enquanto São Paulo registrou 17,2% e o Rio, 12,9%. A oferta mais restrita de imóveis e uma recuperação tardia pós-pandemia contribuíram para essa alta, com destaque para o Centro da cidade, que liderou o ranking nacional com 36,6% de retorno.

O mercado imobiliário brasileiro, no geral, encerrou o ano em alta, com aumento de 48% no lucro líquido e crescimento de 39% nos lançamentos. As vendas líquidas também subiram 29%, reforçando a resiliência do setor. Com 12 dos 20 bairros mais rentáveis do país, Belo Horizonte se consolida como um dos mercados mais promissores para investidores do setor imobiliário.

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Vendas de imóveis alcançam a maior alta em 10 anos.

O mercado imobiliário brasileiro registrou um recorde em 2024, com 186 mil imóveis vendidos, um aumento de 11,8% em relação ao ano anterior. O volume de lançamentos também cresceu 21,6%, impulsionado pelo programa Minha Casa Minha Vida (+25%) e pelos empreendimentos de médio e alto padrão (+21%). Além disso, o tempo médio para a venda de imóveis caiu, refletindo a alta demanda e o aquecimento do setor.

Apesar do crescimento, desafios como a alta taxa Selic (13,25% ao ano) e o impacto do saque-aniversário do FGTS preocupam o setor. Para contornar essa situação, a Abrainc sugere a criação do crédito consignado eSocial, que ampliaria o acesso ao financiamento habitacional. Mesmo com os desafios, especialistas preveem um crescimento de 20% para 2025, puxado pelo segmento de alto padrão.

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