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Luxo brasileiro no palco global: Triplex de SP será leiloado nos EUA pela primeira vez

Pela primeira vez, um imóvel brasileiro fará parte de um leilão de luxo da renomada Sotheby’s, nos Estados Unidos. O destaque é um triplex de 1.400 m² no Edifício Magnólia, em São Paulo, avaliado em US$ 13 milhões (cerca de R$ 75 milhões). O apartamento, que tem sete suítes, cozinha de chef, adega, estúdio de música e até home theater, será leiloado no dia 21 de fevereiro em Coral Gables, na Flórida. Segundo Marcello Romero, CEO da Bossa Nova Sotheby’s, o crescente interesse de estrangeiros por imóveis no Brasil foi o que levou a inclusão desse triplex no evento. Os lances devem começar entre US$ 4 milhões e US$ 8 milhões.


Além dessa propriedade, outros dois imóveis – um no Rio de Janeiro e outro em Trancoso, na Bahia – devem ser ofertados no próximo leilão da Sotheby’s, previsto para acontecer em 90 dias. O Brasil tem sido cada vez mais procurado por compradores internacionais, especialmente em cidades como Paraty, Búzios e Trancoso, que atraem europeus e americanos. Com infraestrutura completa, o triplex também oferece academia, piscina, heliponto e serviços exclusivos, tornando-se um verdadeiro símbolo do mercado imobiliário de alto padrão no país.

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O Brasil e o imobiliário na era dourada de Trump

Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, prometendo uma nova “era dourada”. No discurso inicial, já ficaram claras as políticas que podem impactar diretamente a economia brasileira, como a continuidade da guerra comercial com a China, principal parceira comercial do Brasil. Enquanto essa disputa já beneficiou o agronegócio brasileiro em setores como o da soja, o país é considerado uma das economias mais vulneráveis às ações de Trump, de acordo com estudo do banco Citi. Além disso, a situação fiscal do Brasil, segundo o FMI, aumenta sua exposição às possíveis turbulências econômicas globais.

Trump também marcou sua posse com medidas controversas, como a saída do Acordo de Paris e a flexibilização de leis ambientais para expandir a produção de petróleo e gás, sinalizando uma inflexão na agenda ESG global. No setor imobiliário, suas promessas incluem cortes na taxa de juros das hipotecas e menos regulamentação para construtoras, o que poderia baratear imóveis nos EUA. No entanto, ações como a deportação em massa de imigrantes e tarifas de importação mais altas podem elevar os custos da construção, limitando os benefícios de suas políticas econômicas. O impacto total dessas mudanças ainda depende de como elas serão implementadas e de sua repercussão global.

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Saiba qual é a cidade com maior aumento no preço do aluguel residencial no país

Os novos contratos de aluguel residencial no Brasil registraram um aumento médio de 13,50% em 2024, de acordo com o Índice FipeZAP. Embora inferior ao avanço de 16,16% em 2023, a alta foi quase três vezes maior que o IPCA, a inflação oficial do país, que ficou em 4,83%. Descontada a inflação, a valorização real dos aluguéis foi de 8,27%. Segundo Paula Reis, economista do DataZAP, o desempenho do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego atingindo 6,1% — a menor desde 2012 —, impulsionou a demanda por imóveis, favorecendo o aumento dos preços. A economista também prevê novas altas em 2025 devido à expectativa de melhora contínua no mercado de trabalho e às restrições no mercado de vendas, causadas pelo encarecimento do crédito imobiliário.

O levantamento revelou que Salvador (33,07%), Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%) tiveram os maiores avanços entre as capitais, enquanto Barueri (SP) lidera o ranking geral de preço, com aluguel médio de R$ 65,41/m². Já São Paulo é a capital mais cara, com R$ 57,59/m², seguida por Florianópolis e Recife. Em contrapartida, Pelotas (RS) apresentou o menor valor, com R$ 18,61/m². O preço médio nas 36 cidades monitoradas ficou em R$ 48,12/m², o que significa que o aluguel de um apartamento de 50 m² custa, em média, R$ 2.406, cerca de R$ 280 a mais que em 2023.

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