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Depois de 80 anos, o Jockey pode perder sua corrida mais importante

O tradicional Jockey Club de São Paulo, fundado em 1875 e símbolo da cidade desde 1941, pode ser desapropriado para dar lugar a um parque público. A prefeitura alega que o espaço, com mais de 600 mil m², perdeu sua função original de lazer popular com o desinteresse pelas corridas de cavalo, além de acumular uma dívida milionária em impostos. A proposta é utilizar o imóvel como abatimento dessa dívida, mas o clube contesta o valor atribuído à área e as cobranças.

A prefeitura também argumenta que, pela doação histórica da área, o terreno deveria voltar ao município se o turfe fosse descontinuado. Por estar em uma zona de proteção ambiental, seu valor de mercado foi desvalorizado em 90%. Essa não é a primeira tentativa de transformar o local em parque; em 2016, ideia semelhante foi ventilada sem sucesso. O impasse agora ganha força com o debate sobre a melhor destinação para a área em meio à expansão urbana de São Paulo.

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Silêncio vale ouro: como o sossego virou diferencial imobiliário

A busca por silêncio e conforto acústico ganhou destaque no mercado imobiliário, impulsionada pela urbanização intensa, maior permanência das pessoas em casa e a conscientização sobre os impactos do barulho na saúde e no bem-estar. Esse novo comportamento fez do isolamento sonoro um diferencial competitivo, com imóveis que oferecem soluções acústicas de qualidade sendo vendidos mais rápido e gerando maior satisfação entre os moradores.

Para atender essa demanda, construtoras e incorporadoras vêm adaptando seus projetos, com plantas que separam áreas sociais e íntimas, além de inovações como lavanderias isoladas acusticamente e o uso de tecnologias avançadas. Mantas de contrapiso, materiais fonoabsorventes, sistemas drywall especiais e esquadrias de alta performance são algumas das soluções aplicadas, seguindo a norma NBR 15575. O conforto acústico, antes visto como luxo, agora se tornou prioridade na moradia urbana moderna.

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Mais festas menos garagem: os desejos do novo morador brasileiro

O salão de festas foi o item mais presente nos lançamentos imobiliários de 2024 no Brasil, aparecendo em 89% dos novos prédios, segundo dados da Brain Inteligência Estratégica. A preferência reflete a tradição cultural brasileira de confraternizações, mas também responde ao tamanho reduzido dos apartamentos, o que leva à valorização de áreas comuns de convivência, como salões, espaços gourmet e brinquedotecas. Essa tendência é ainda mais forte no segmento econômico, voltado ao Minha Casa Minha Vida, onde 95% dos empreendimentos possuem salão de festas, e outras comodidades como playgrounds, academias e pet places também são populares.

No alto padrão, áreas como piscina, academia e espaço gourmet aparecem com frequência por contribuírem com a percepção de luxo e valorização do imóvel. Por outro lado, itens como bicicletários e playgrounds são mais comuns no segmento econômico por serem mais acessíveis ou atenderem melhor às necessidades do público. A pesquisa também revelou uma mudança no comportamento do consumidor: 28% dos imóveis lançados em 2024 não tinham vaga de garagem, refletindo tanto a preferência por mobilidade alternativa quanto mudanças nas leis urbanísticas que permitiram maior flexibilidade nesse quesito.

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