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Brasileiros preferem lucrar com aluguel em meio a juros altos e preços elevados

Mesmo com os juros elevados e preços altos dos imóveis, o aluguel vem ganhando força como estratégia preferida entre investidores imobiliários no Brasil. Segundo a pesquisa Raio-X FipeZAP 2025, 67% dos investidores optam hoje por manter seus imóveis alugados em vez de revendê-los, aproveitando a valorização contínua dos aluguéis e o retorno mais rápido e seguro que essa modalidade oferece. Em fevereiro, 80% das transações de imóveis para investimento foram focadas em locação, número que caiu ligeiramente para 75% em março, mas segue alto.

O levantamento também revela um mercado cauteloso, com 73% dos entrevistados considerando os preços dos imóveis elevados e apenas 35% declarando intenção de compra nos próximos três meses, abaixo da média histórica. A expectativa de valorização nominal de preços para os próximos 12 meses é de 3,2%, enquanto investidores mais recentes projetam alta de 5,2%. O perfil dos compradores também mudou: 88% têm mais de 41 anos e 54% possuem renda familiar de até R$ 10 mil, além da menor participação de investidores nas transações, atingindo apenas 31% no primeiro trimestre — o menor nível da série histórica.

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Saiba qual é a cidade com maior aumento no preço do aluguel residencial no país

Os novos contratos de aluguel residencial no Brasil registraram um aumento médio de 13,50% em 2024, de acordo com o Índice FipeZAP. Embora inferior ao avanço de 16,16% em 2023, a alta foi quase três vezes maior que o IPCA, a inflação oficial do país, que ficou em 4,83%. Descontada a inflação, a valorização real dos aluguéis foi de 8,27%. Segundo Paula Reis, economista do DataZAP, o desempenho do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego atingindo 6,1% — a menor desde 2012 —, impulsionou a demanda por imóveis, favorecendo o aumento dos preços. A economista também prevê novas altas em 2025 devido à expectativa de melhora contínua no mercado de trabalho e às restrições no mercado de vendas, causadas pelo encarecimento do crédito imobiliário.

O levantamento revelou que Salvador (33,07%), Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%) tiveram os maiores avanços entre as capitais, enquanto Barueri (SP) lidera o ranking geral de preço, com aluguel médio de R$ 65,41/m². Já São Paulo é a capital mais cara, com R$ 57,59/m², seguida por Florianópolis e Recife. Em contrapartida, Pelotas (RS) apresentou o menor valor, com R$ 18,61/m². O preço médio nas 36 cidades monitoradas ficou em R$ 48,12/m², o que significa que o aluguel de um apartamento de 50 m² custa, em média, R$ 2.406, cerca de R$ 280 a mais que em 2023.

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Para onde caminha o mercado de aluguel no Brasil?

O mercado de aluguel no Brasil tem crescido de forma expressiva nas últimas décadas. Segundo o Censo 2022, divulgado pelo IBGE, o número de domicílios alugados saltou de 12,3% em 2000 para 20,9% em 2022, representando um aumento de 5% ao ano – mais que o dobro do crescimento geral de residências no país. Fatores como os altos custos de financiamento imobiliário, a inflação nos preços de construção e as restrições urbanísticas têm tornado o aluguel uma alternativa mais acessível e prática para muitas famílias. Além disso, a busca por flexibilidade e mobilidade vem reforçando essa tendência, especialmente em regiões como o Centro-Oeste e o Sudeste, que concentram altos índices de imóveis alugados.


Outro ponto que impulsionou o setor foi a digitalização do mercado imobiliário. O que antes era um processo burocrático e demorado hoje é feito de forma rápida por meio de plataformas digitais e soluções financeiras modernas. É possível alugar um imóvel e receber as chaves no mesmo dia, o que torna o aluguel uma opção ainda mais atrativa. Combinando mudanças econômicas, sociais e tecnológicas, o aluguel segue como uma solução habitacional prática e alinhada às necessidades da sociedade atual, com perspectivas de crescimento nos próximos anos.

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