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Mais festas menos garagem: os desejos do novo morador brasileiro

O salão de festas foi o item mais presente nos lançamentos imobiliários de 2024 no Brasil, aparecendo em 89% dos novos prédios, segundo dados da Brain Inteligência Estratégica. A preferência reflete a tradição cultural brasileira de confraternizações, mas também responde ao tamanho reduzido dos apartamentos, o que leva à valorização de áreas comuns de convivência, como salões, espaços gourmet e brinquedotecas. Essa tendência é ainda mais forte no segmento econômico, voltado ao Minha Casa Minha Vida, onde 95% dos empreendimentos possuem salão de festas, e outras comodidades como playgrounds, academias e pet places também são populares.

No alto padrão, áreas como piscina, academia e espaço gourmet aparecem com frequência por contribuírem com a percepção de luxo e valorização do imóvel. Por outro lado, itens como bicicletários e playgrounds são mais comuns no segmento econômico por serem mais acessíveis ou atenderem melhor às necessidades do público. A pesquisa também revelou uma mudança no comportamento do consumidor: 28% dos imóveis lançados em 2024 não tinham vaga de garagem, refletindo tanto a preferência por mobilidade alternativa quanto mudanças nas leis urbanísticas que permitiram maior flexibilidade nesse quesito.

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Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida promove acessibilidade e fomenta construtoras

A criação da nova faixa 4 do programa Minha Casa Minha Vida, voltada para famílias com renda de até R$ 12 mil e imóveis de até R$ 500 mil, representa uma excelente oportunidade para a classe média obter financiamentos mais acessíveis. Segundo o BTG Pactual, essa ampliação tende a beneficiar principalmente construtoras como Cury e Direcional, que atuam no segmento de média renda. O programa também pode favorecer empresas como Cyrela e Eztec, ainda que em menor grau.

O financiamento da nova faixa será possível graças ao Fundo Social, abastecido com recursos oriundos do pré-sal. As projeções indicam entradas de R$ 24 bilhões em 2025 e R$ 31 bilhões em 2026, podendo chegar a R$ 100 bilhões anuais até 2030. Para o BTG, isso garante fôlego de longo prazo ao programa, com potencial de ampliação. A medida é vista como estratégica pelo governo e pode transformar o cenário habitacional brasileiro, especialmente para a classe média.

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Venda de imóveis para classe média diminui em meio ao crescimento do mercado de luxo e do Minha Casa, Minha Vida.

O mercado imobiliário brasileiro em 2024 passa por uma mudança dinâmica: enquanto as vendas para a classe média desaceleram, os segmentos de luxo e os imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) se destacam. No primeiro semestre, a participação da classe média caiu de 62% para 58%, com um crescimento modesto de 6% nas vendas. Em contraste, os mercados de luxo e MCMV cresceram expressivamente, com aumentos de 23% e 26%, respectivamente.

O Valor Geral de Vendas (VGV) da classe média encolheu, afetado por fatores como juros elevados e dificuldades no acesso ao crédito. Essas condições, agravadas pela alta da taxa Selic e custos de financiamento, tornam o cenário desafiador para o segmento. Como resposta, incorporadoras têm priorizado lançamentos voltados a públicos de maior ou menor poder aquisitivo.

Apesar das adversidades, o otimismo persiste entre as famílias de classe média: 40% planejam adquirir imóveis nos próximos 12 meses, e 58% acreditam na valorização dos preços. Em São Paulo, apartamentos menores têm sido rapidamente absorvidos, sinalizando uma demanda consistente em nichos específicos.

Enquanto o segmento de classe média enfrenta pressões econômicas, o avanço do MCMV e a força do mercado de luxo demonstram a capacidade do setor de se adaptar ao novo perfil de consumo e aos desafios macroeconômicos.

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