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Vendas de imóveis alcançam a maior alta em 10 anos.

O mercado imobiliário brasileiro registrou um recorde em 2024, com 186 mil imóveis vendidos, um aumento de 11,8% em relação ao ano anterior. O volume de lançamentos também cresceu 21,6%, impulsionado pelo programa Minha Casa Minha Vida (+25%) e pelos empreendimentos de médio e alto padrão (+21%). Além disso, o tempo médio para a venda de imóveis caiu, refletindo a alta demanda e o aquecimento do setor.

Apesar do crescimento, desafios como a alta taxa Selic (13,25% ao ano) e o impacto do saque-aniversário do FGTS preocupam o setor. Para contornar essa situação, a Abrainc sugere a criação do crédito consignado eSocial, que ampliaria o acesso ao financiamento habitacional. Mesmo com os desafios, especialistas preveem um crescimento de 20% para 2025, puxado pelo segmento de alto padrão.

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Como a alta da Selic impacta o financiamento imobiliário no Brasil.

Em contraste com a notícia anterior, a decisão do Copom de aumentar a taxa Selic de 10,75% para 11,25% impacta o mercado imobiliário, resultando em crédito mais caro e um acesso mais restrito ao financiamento de imóveis. Com a Selic alta, os bancos ajustam as taxas de financiamento, encarecendo os empréstimos, além de atrair mais recursos para outros investimentos e reduzir o volume disponível na poupança, que é uma das principais fontes de crédito imobiliário.

A Caixa Econômica Federal também diminuiu o teto de financiamento, e a linha Pró-Cotista terá menos recursos em 2025, dificultando ainda mais a compra de imóveis, especialmente para trabalhadores com contas no FGTS. A Abrainc vê a alta da Selic como um desafio adicional ao setor, aumentando o custo do crédito e pressionando o mercado de trabalho e o setor produtivo. Para a associação, é necessário equilibrar os gastos públicos para permitir uma queda sustentável dos juros no futuro.


Para quem já está em um financiamento ou tem pré-aprovação, o impacto imediato é menor, mas para contratos vinculados à Selic ou à remuneração da poupança (SBPE), o aumento pode encarecer as parcelas.

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