A criação da nova faixa 4 do programa Minha Casa Minha Vida, voltada para famílias com renda de até R$ 12 mil e imóveis de até R$ 500 mil, representa uma excelente oportunidade para a classe média obter financiamentos mais acessíveis. Segundo o BTG Pactual, essa ampliação tende a beneficiar principalmente construtoras como Cury e Direcional, que atuam no segmento de média renda. O programa também pode favorecer empresas como Cyrela e Eztec, ainda que em menor grau.
O financiamento da nova faixa será possível graças ao Fundo Social, abastecido com recursos oriundos do pré-sal. As projeções indicam entradas de R$ 24 bilhões em 2025 e R$ 31 bilhões em 2026, podendo chegar a R$ 100 bilhões anuais até 2030. Para o BTG, isso garante fôlego de longo prazo ao programa, com potencial de ampliação. A medida é vista como estratégica pelo governo e pode transformar o cenário habitacional brasileiro, especialmente para a classe média.